Mauro Carrusca    

04/12/2015

Aumentou a complexidade do cenário. Tragédias ambientais como a ocorrida em Mariana-MG, que revelou o quanto estamos despreparados para acidentes dessa natureza, a insegurança mundial devido ao terrorismo – vide ataques recentes em Paris e em Mali (África), a crise no abastecimento de água que vem afetando não só o Brasil, mas vários lugares do planeta. Como se não bastasse, ainda vemos a posição arbitrária de algumas nações, que resistem em contribuir para minimizar a emissão de gases de efeito estufa (CO2) que ajudam a agravar o aquecimento global, tema destaque da 21ª Conferência do Clima (COP 21- Paris, dez/2015). E por aí vai. Porque a lista é extensa.

Hoje o Brasil atravessa um momento político instável e isso tem refletido de forma contundente na economia. Vivemos o pior ambiente econômico dos últimos 25 anos, de acordo com o “Indicador de Clima Econômico” elaborado em parceria pelo instituto alemão Ifo e a Fundação Getulio Vargas, divulgado em novembro/2015. As crises política e econômica já estão dando dor de cabeça suficiente para empresários e gestores, mas, infelizmente, outras ameaças e pressões se avolumam no horizonte.

Por que estamos colocando estes fatos, sobre os quais muitas vezes as empresas não têm como atuar? Porque as empresas não são ilhas. Pelo contrário, estão imersas neste turbulento oceano e, para sobreviverem, se expandirem e manterem-se competitivas, precisam inovar, rever seus processos e sua gestão, reposicionar sua marca e repensar até mesmo o próprio modelo de negócios.

Mas inovar não é fácil. Inovar é estar predisposto a errar, sacudir a poeira e tentar novamente.

Infelizmente, quando se pensa em inovação, vem logo à cabeça a criação de produtos “fora de série” ou mesmo a solução de algum problema de uma maneira muito original ou inusitada. Em minha opinião, isso é um grande equívoco. Inovar tem muito a ver com simplicidade. Grandes inovações saíram de ideias simples, baratas e eficientes. Por exemplo, o escorredor de arroz foi inventado no final da década de 50 por uma dona de casa brasileira, que decidiu juntar uma bacia a uma peneira de plástico, impedindo assim que os grãos caíssem na pia quando a água usada para lavar o arroz é jogada fora.

Criar as ideias e transformá-las em resultados não é tarefa fácil. Escrevi isso em meu artigo anterior (Inovar não é trivial) e repito aqui por achar importante frisar esse aspecto da jornada da inovação. Entendo que, não ter medo de errar, encarar riscos, ter persistência, resiliência e ousadia, que são características fundamentais do empreendedor, são competências requeridas também na estrada da inovação. Em outras palavras, a inovação e empreendedorismo caminham juntos.

Não basta não ter medo de errar. Para que inovações sejam colocadas em prática, é necessário que o ambiente organizacional também seja inovador, caso contrário se perde muito tempo e energia e o esforço pode representar uma “corrida de ratos”, onde as inovações se tornam inócuas e não raro perdem o timing. A criação de cultura da inovação e uma gestão mais inclusiva e colaborativa permitem o desenvolvimento de inovações de valor para o negócio e/ou o surgimento de outros negócios promissores.

Persistência é uma atitude daquele que não desiste. Segue rumo aos objetivos sem pensar em dificuldades ou fracassos anteriores. A persistência é uma das principais virtudes dos inovadores.

No mundo da inovação encontrar obstáculos é muito comum, superá-los é para poucos, por isso ser resiliente é muito importante. Resiliência é um aspecto psicológico definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse etc. – sem entrar em surto psicológico.  Ser inovador exige coragem, ousadia, ir além dos outros, sair do padrão, assumir uma atitude que não é tomada por qualquer um. É preciso personalidade e o ímpeto de querer fazer diferente.

Todas essas características facilitam os caminhos para a inovação, mas não são suficientes para transformar a inovação em realidade. Particularmente, não acredito somente em inovações capitaneadas pelos professores pardais ou pelos gênios solitários. A revolução digital que estamos vivenciando nos mergulhou em um mundo mais colaborativo, onde o conhecimento perdeu sua fronteira física. Podemos afirmar que a arte de inovar não cabe a um único indivíduo. Engana-se quem pensa que a figura do inovador está intrinsecamente ligada à do executivo ou presidente da empresa (ou ao gerente de inovação ou cargo que o valha).

A ordem do dia é a gestão participativa. Os colaboradores de hoje devem ser tratados e se sentir como acionistas da empresa. Protagonistas para o desenvolvimento, crescimento e consequente sucesso da organização. Acredito que a figura do líder é incentivar, patrocinar, propiciar condições para que seus subordinados se sintam realizados em seu trabalho, dar espaço para que as ideias fluam e sejam criadas (e incrementadas, melhoradas por outras pessoas). É agregar pessoas que, como ele, tenham atitude para encarar este desafio e viver este sonho.  É também reconhecer que inovar é muitas vezes realizar alguma coisa que para nós é inédito (nossa empresa, departamento, segmento ou nós como indivíduos), mesmo que para outros não o seja.

Não tenha dúvidas, inovar não é tarefa para qualquer um. Exige muita dedicação e vontade de fazer acontecer. Implicará em vários erros, o caminho é difícil e tortuoso, mas o resultado é fantástico.

Agora pense:

Qual foi a última vez que você fez alguma coisa pela primeira vez? E quando você cedeu seu tempo para ajudar ou compartilhar um novo conhecimento com um colega? Qual foi seu último abraço afetuoso na pessoa com quem você compartilha sua vida?

Como já disse, inovar é antes de tudo ATITUDE.

Tags: Inovação, colaboração, criatividade, empreendedorismo, pensamento inovador, ambiente inovador, plataforma KER, empreendedorismo, cultura da inovação

Mauro Carrusca – Engenheiro Eletrônico, especialista em Inovação, Design Thinking e Empreendedorismo  pelo Babson Executive and Enterprise Education (EUA). CEO da CARRUSCA INNOVATION, Diretor da SUCESU Minas, Consultor da FGv e SEBRAE e Prof. do IBMEC.  Anteriormente executivo e consultor da IBM BRASIL e IBM Estados Unidos.  Idealizador da Plataforma KER, colunista da revista Inteligência em Foco e do portal Banco Hoje. Escritor e conferencista em eventos nacionais e internacionais.

Nota do autor: Fruto de vários anos de desenvolvimento, a Plataforma KER implanta na organização um ambiente inovador. Tem como foco a criação de uma cultura da inovação através de uma gestão mais horizontal, colaborativa e inclusiva, sem perder a governança.

Aqui você receberá nossos artigos e convites para eventos.

Matéria publicada no site do Diário do Comércio, no dia 17/01/2020.

Em defesa da Embrapa como alavanca de desenvolvimento da agricultura brasileira, Mauro Carrusca expressou sua opinião sobre a não inclusão da Embrapa na lista de privatizações do governo, no Diário do Comércio, no dia 17 de janeiro/20.
Por transitar em diversos segmentos e cadeias produtivas do agro e por ser parceiro da Embrapa Gado de Leite no movimento Ideas For Milk, há 4 anos, Carrusca destaca o valor da Embrapa não somente na pesquisa científica, mas no apoio a todo o ecossistema da agricultura e pecuária brasileira. Por isso, defende a importância de ter essa instituição como instrumento estratégico de governo.
O movimento Ideas For Milk é um exemplo de projeto inovador da Embrapa que nasceu para melhorar a eficiência de toda cadeia produtiva do leite e que conseguiu reunir de forma pioneira um ecossistema composto de
produtores, distribuidores, agroindústria, pesquisadores, veterinários, zootecnistas, investidores, empresários e startups.

Leia aqui a matéria na íntegra.

Inovação está ligada a insights, ao ambiente, criatividade, propósito, colaboração e ao fracasso.

Novo artigo de Mauro Carrusca, no Diário do Comércio, mostra como a falta de visão de futuro ameaça cidades e organizações. Uma gestão míope, imediatista e irresponsável no presente gera problemas que impactam não apenas as atuais gerações. Quando não aniquila empresas e inviabiliza governos, torna-se uma “herança maldita” para as gerações futuras. Clique para ler a matéria na íntegra.

Mauro Carrusca   

 19/02/2016

2 horas e 45 minutos por empregado, por semana. Esta é a perda de tempo registrada por empresas globais em razão da ineficiência. Impressionante, não é mesmo? Saiba também que, em média, apenas 13% dos trabalhadores no mundo estão engajados no trabalho. É isso mesmo que você leu. A maioria das pessoas está desengajada, desmotivada e descomprometida com as organizações para as quais trabalham.

Estas e outras conclusões alarmantes aparecem no estudo State of the Global Workplace, realizado pelo Gallup, em 142 países. Considerando apenas as Américas (veja quadro abaixo), o Brasil tem o menor índice de engajamento. Apesar deste estudo ser de outubro/2013, não percebemos nenhuma mudança brusca no cenário que tenha sido capaz de alterá-lo significativamente.

O resultado disso? Alongamento de prazos, orçamentos extrapolados, empregados altamente estressados e perda de competitividade. As pragas da ineficiência e da apatia estão escondidas atrás de planilhas, infográficos e apresentações espetaculares. Mas estão lá.

Mas, como isso é possível com tanta tecnologia?

As transformações tecnológicas que estamos vivenciando nos últimos anos vêm impactando profundamente, tanto modelos de negócios como estruturas sociais, principalmente em relação a comportamentos.  A capacidade de adaptação rápida a essas mudanças tornou-se um ativo fundamental no universo empresarial, pois as mudanças são exponenciais, enquanto o mundo está acostumando a pensar de forma linear.

Então, nesse contexto de mudanças exponenciais, o sucesso empresarial passou a ser medido pela velocidade. Ganha importância a capacidade de pivotar e de “virar o jogo”, cada vez mais rápido. A pressão por prazos mais curtos e orçamentos mais enxutos viraram mantras para os gestores, assim como a obrigatoriedade de realizar tarefas com menos gente. Em outras palavras, o velho jargão “fazer mais com menos” continua atualíssimo, sobretudo em tempos de crise. Haja fôlego!

E não somente fôlego. Também é preciso estratégia… Lembra daquele caso em que dois caras estão fugindo de um leão raivoso, quando um deles para e troca suas botas por um tênis de corrida? ‘O que você está fazendo?’ – o outro cara pergunta – ‘Este tênis o fará correr mais rápido que o leão?’ Ele então sorri e responde: ‘Eu não preciso correr mais rápido que o leão, e sim mais rápido do que você’.

Quais os impactos disso na inovação?

Deixando de lado as questões de segurança ambiental, será que se a equipe da Samarco (e mineradoras em geral) tivesse priorizado a busca por soluções inovadoras e não convencionais, levando em consideração, por exemplo, a economia circular, não teria sido possível dar uma melhor destinação a seus rejeitos de produção? E as normas de segurança da companhia, porque ninguém nunca ousou desafiar a equipe a repensá-las, reinventá-las, torná-las mais funcionais? É bem possível que se tivesse havido inovações nessas áreas, a tragédia pudesse ter sido evitada ou, pelo menos, seus efeitos poderiam ter sido minimizados.

Estamos falando da Samarco de forma ilustrativa porque, pela proporção da tragédia, seus movimentos e decisões continuam a despertar o interesse de toda a sociedade. Mas, pontos de ineficiência estão em todas as empresas. E é justamente das ineficiências de algumas delas que têm surgido novos e interessantes modelos de negócios. O Uber e o Air BNB não nos deixam mentir.

Já parou pra pensar nos efeitos de uma gestão do tipo “correr atrás do próprio rabo” no campo da inovação? Considerando os desafios da jornada da inovação, é impossível chegar a inovações disruptivas com uma turma desmotivada, sem brilho no olho e sem vontade de fazer diferente. Estaremos fadados a manter o status quo e a incentivar apenas inovações incrementais?

A pressão por performances crescentes e a sensação constante de falta de tempo ajudam a explicar em parte esse descompasso entre as expectativas da empresa e as do trabalhador, mas, no meu ponto de vista, o principal problema é outro. Reside no fato de as empresas trabalharem com pessoas e com tecnologias do século XXI, mas com metodologias, modelos de gestão e mentalidades do século XX. Em outras palavras, estamos trabalhando de forma errada.

Além disso, embora muitas empresas se esforcem, não estão mais conseguindo engajar as pessoas com suas crenças e valores. No fim das contas, os negócios estão pagando um alto preço pela estrutura Frankenstein que criaram e que alimentam forçosamente. E isso irá se manter enquanto o “C level”  insistir em não entender o job to be done e atuar nele.

A união de cérebros e bagagens diferentes produz inovação

O especialista em inovação Victor Huang, no livro The Rainforest: The Secret to Building the Next Silicon Valley, do qual é coautor, diz que a empresa inovadora se assemelha a uma floresta tropical: exuberante, imprevisível, diversa, sem controle absoluto. Nesse ecossistema, simbolizado pelo Vale do Silício, até as ervas daninhas contribuem para seu desenvolvimento. Para ele, a empresa precisa ser inclusiva, incentivar a participação e a inovação.

Concordo com ele, mas devemos considerar também nossa cultura empresarial ultrapassada, hierárquica e focada no curto prazo. Temos medo de correr riscos, não estamos preparados para aceitar o ambíguo, o incerto, o imprevisível e o colaborativo – componentes autênticos do processo de inovação. Frequentemente, não nos preocupamos em engajar as pessoas, restringimos sua liberdade de criação com estruturas hierárquicas complexas e arcaicas e não toleramos facilmente erros. Preferimos o chicote. Cobrar, exaustivamente, prazos e performances.

Enquanto isso, empresas “fora da curva”, como a Amazon, são exemplos de como uma gestão aberta e participativa gera resultados e negócios exponenciais. A empresa conseguiu engajar seus colaboradores com uma política interna de liberdade para criar e experimentar e tolerância a falhas. O resultado é que a empresa não para de sacudir o mercado com inovações surpreendentes. O sistema Prime Air, atualmente em teste, promete entregar em 30 minutos ou menos produtos diretamente na casa dos consumidores. É o prenúncio de como serão as entregas em um futuro não muito distante.

No Brasil, infelizmente, estas práticas de gestão e políticas de inovação ainda se restringem a poucas empresas e setores. Ocorrem em larga escala apenas em startups, já que sua natureza é experimental e disruptiva. Precisamos mudar esta realidade para poder mudar o rumo da competitividade de nosso país. 

Até porque, a todo momento e vindos de todas as partes surgem novos modelos de negócio, produtos e processos inovadores que mudam completamente as regras do jogo e fazem com que segmentos inteiros tenham que se reinventar, sob o risco de sair do mercado. Como disse certa vez Derek Bok, ex-reitor e ex-diretor da Faculdade de Direito de Harvard:  “Se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância.” Parafraseando Bok, se você acha que acompanhar o ritmo das mudanças é penoso, imagine o custo de ignorar sua evolução.

Negligenciar aspectos humanos gera uma fatura alta

Outro estudo recém-publicado e igualmente interessante, chamado “A empresa inovadora: como as multinacionais liberam seu potencial criativo”, realizado pela The Economist, mostra que a inovação é a grande aposta do mundo empresarial hoje, mas que muitas empresas ainda estão desperdiçando a capacidade de seus melhores cérebros por não dar a importância devida à comunicação e por criar empecilhos para que a colaboração ocorra.

De fato, as empresas frequentemente superestimam sua comunicação e negligenciam a interação entre as pessoas. Acham que está tudo bem, que seus canais formais dão conta do recado, quando na verdade os empregados não os usam ou não dão a mínima importância a eles. Não raro, sobrepõem atividades, procrastinam tarefas importantes e criam gargalos simplesmente porque não conhecem objetivos estratégicos de um projeto ou atividade, não alinham previamente prazos e condições e não se falam para trocar observações, aprendizados, restrições e empecilhos para as tarefas que naturalmente aparecem durante a jornada. Ou seja: não trabalham de forma colaborativa.

Sem dúvida alguma, comunicação é muito importante para a inovação. Quando a comunicação tem um bom apelo, ela cativa, envolve, motiva e engaja as pessoas. Não é a toa que 81% dos pesquisados deste estudo afirmam que melhorar as habilidades de comunicação da equipe aumentaria significativamente a capacidade de sua empresa inovar.

De acordo com este estudo, empresas no mundo todo estão apostando seu futuro em sua capacidade de inovação. Criar novos produtos e serviços tornou-se uma das três prioridades para 54% das empresas, mais importante do que cortar custos ou investir em talentos. Mais de 2/3 (71%) aumentaram investimento em inovação nos últimos três anos e 25% o fizeram de maneira significativa. Essa tendência não mostra sinais de diminuição. Nos próximos três anos, espera-se que quase 1/3 das empresas pesquisadas aumentem consideravelmente seus investimentos em inovação.

Como já disse, os desafios de hoje exigem uma gestão mais participativa e que incentive a inovação e a colaboração. A propósito, o próprio planejamento estratégico tradicional deve ser substituído pelo planejamento colaborativo, onde missão, visão, e objetivos passam a ser não somente do negócio, mas de cada indivíduo. Isso gera a chamada “confiança criativa”.

Para Tom e David Kelley, fundadores da IDEO, consultoria de inovação e design, confiança criativa envolve acreditar na capacidade da pessoa mudar o mundo ao seu redor. É a convicção de que se é capaz de fazer qualquer coisa. E grande parte da essência da inovação está na autoconfiança das pessoas que a criam. Aliás, esse assunto é tema do workshop Pensamento Criativo que temos aplicado em várias empresas. Barreiras criadas por excesso de hierarquia, dificuldades de aproximação e de comunicação e processos inflexíveis, além de gerarem ineficiência, minam a confiança das pessoas e destroem aquela convicção de que têm uma solução incrível para um problema da empresa.

Com essa atmosfera positiva, colaborativa e dinâmica ficará muito mais fácil engajar as pessoas e aniquilar as 2 horas e 45 minutos de perda, por empregado, mencionadas acima.

Creio firmemente que uma das áreas mais promissoras para inovar é a gestão. Os gestores devem fazer o exercício de olhar profundamente para dentro de suas organizações e mercados, não apenas para descobrir falhas e pontos de melhoria, mas principalmente para identificar oportunidades latentes e ocultas que, uma vez desenvolvidas, podem resultar em ativos valiosos.

Um conselho? Não faça isso sozinho ou somente acompanhado por outros gestores. Convide trabalhadores da base da pirâmide, clientes, clientes dos clientes, parceiros e outros stakeholders. A Plataforma KER, modelo que cria uma cultura da inovação na empresa, através da colaboração e inclusão, pode ajudá-lo a fazer isso de forma estruturada.

Então, use a dose certa do remédio para acabar com a praga da ineficiência.

Tags: Ineficiência, inovação, colaboração, ambiente de negócios, risco, potencial inovador, pensamento criativo, Plataforma KER

Mauro Carrusca – Engenheiro Eletrônico, especialista em Inovação, Design Thinking e Empreendedorismo  pelo Babson Executive and Enterprise Education (EUA). CEO da CARRUSCA INNOVATION, Diretor da SUCESU Minas, Consultor da FGV e SEBRAE e Prof. do IBMEC.  Anteriormente executivo e consultor da IBM BRASIL e IBM Estados Unidos.  Idealizador da Plataforma KER, colunista da revista Inteligência em Foco e do portal Banco Hoje. Escritor e conferencista em eventos nacionais e internacionais.

Nota do autor: Fruto de vários anos de desenvolvimento, a Plataforma KER implanta na organização um ambiente inovador. Tem como foco a criação de uma cultura da inovação através de uma gestão mais horizontal, colaborativa e inclusiva, sem perder a governança. Para  mais informações, acesse: www.keroinovar.com.br/plataforma-ker

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