A Engenharia tem sido um motor impulsionador de transformações que melhoram nossas vidas, trazendo inovações tecnológicas para os mais diversos setores. Construção civil, mobilidade, computação, saúde, energia, jurídico, dentre tantos outros setores evoluem com desenvolvimentos da engenharia. A Semana de Engenharia é o grande palco para discutir tendências e desafios desta área tão relevante para o progresso.
No dia 14 de agosto, o engenheiro Mauro Carrusca fará palestra magna na abertura da 6ª edição da Semana Acadêmica de Engenharia, no Paraná. A palestra abordará o tema “OsDesafios da Engenharia no Século XXI” e será dirigida a estudantes e profissionais de Engenharia, Arquitetura, Agronomia e Geociências.
O evento está sendo promovido pelo Instituto de Engenharia do Paraná – IEP e acontece de 14 a 18 de agosto. Na agenda, 5 dias intensos de muito aprendizado e troca de experiências entre acadêmicos e profissionais.
Oportunidades e desafios da engenharia na contemporaneidade
De acordo com Mauro Carrusca, na atualidade a engenharia precisa ir além da técnica e da tecnologia e ser uma impulsionadora de questões ambientais, sociais e econômicas. “É um grande prazer falar para um público de estudantes e profissionais sobre os desafios da Engenharia, pois a mudança começa com eles. É preciso que as novas cabeças abracem a inovação para alicerçar toda a cadeia de valor e alinhá-la às novas demandas da sociedade e do planeta”, diz Carrusca.
Por isso, agora a engenharia tem um novo grande desafio: apoiar o movimento pela sustentabilidade, economia circular e inclusão social, entre outros temas igualmente relevantes na contemporaneidade.
Mauro Carrusca foi o palestrante convidado pelo Crea Piauí para fazer encerrar a 1ª Conferência Regional da Mulher Engenheira. Com a palestra “Os desafios da engenharia no século XXI”, Carrusca faz reflexões e provocações aos profissionais e futuros(as) profissionais de engenharia sobre os desafios da sociedade que estão exigindo o redesenho da engenharia. A proposta é torná-la mais integrada, inovadora e colaborativa.
Direcionada aos profissionais e futuros profissionais de engenharia, com destaque para as mulheres – que estão conquistando cada vez mais espaço na área -, a palestra focou os desafios, inovações, impactos da revolução digital e o futuro da engenharia.
A primeira edição da Conferência Regional da Mulher Engenheira, promovida pelo Confea e Crea Piauí, reuniu profissionais e lideranças do setor e abordou temas relevantes para as mulheres engenheiras. Entre os destaques: “Os desafios das mulheres engenheiras no gerenciamento de obras civis”, “Os desafios da implantação da gestão ambiental em obras civis” e “A importância do profissional habilitado na área de saúde ambiental e sanitária no Piauí”.
Confira momentos do evento, que contou com a participação do presidente do Crea-PI, Raimundo Ulisses Ulisses Filho de Oliveira, Teresinha Aguiar, coordenadora do Programa Mulher, representantes do Crea Jovem e diversas autoridades do Crea.
Estamos completando 29 anos e nosso pique para nos reinventar continua nas alturas. Aliás, reinventar é o nosso verbo, por excelência.
Novas parcerias e duas novas verticais: ESG e KER Academy chegam para incrementar nossa linha de fazer inovação de forma colaborativa.
Iniciamos nossa jornada com o propósito de ajudar organizações a pensar diferente. E não conseguiríamos chegar tão longe se não tivéssemos ajudado muitos executivos e organizações a seguir esse preceito: pensar e agir diferente todos os dias!
A Plataforma KER é a nossa grande âncora para fazer uma gestão da inovação que inclui, engaja e valoriza as pessoas. Nosso lema é justamente unir cérebros para reimaginar, reenquadrar, construir, transformar, validar e valorizar ideias, projetos e negócios.
Isso é o que nos mantém vivos, atualizados com os desafios do nosso tempo e com a energia de sempre para ajudar nossos clientes e parceiros a transformar negócios e criar novas experiências.
Uma série de posts enfocando temas como Reinvenção, Colaboração, Entusiasmo e Criatividade foi criada para destacar este marco tão importante para nós.
Conte com a KER para começar ou para continuar inovando.
https://keroinovar.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Reinventar-e-o-nosso-verbo.jpg10801080Kero Inovarhttps://keroinovar.com.br/wp-content/uploads/2020/05/KER-logomarca-degrade-1.pngKero Inovar2022-01-26 19:20:422024-08-28 17:26:39Reinventar é o nosso verbo
Neste post, Mauro Carrusca usa uma linguagem simples e direta, sem tecniquês ou corporativês, para mostrar um contraponto entre os cuidados exigidos pela terra, como preparar, cultivar e colher com as demandas impostas à startup para que ela possa prosperar.
Desenvolver um novo negócio assim como iniciar algum tipo de cultivo não é trivial. O ímpeto, a vontade, o entusiasmo são muito importantes, mas a plantação não vinga sem cuidados especiais. Entre eles estão a preparação adequada do solo, adubação e irrigação necessárias ao cultivo escolhido. E para o negócio não é diferente. Uma ideia inovadora, consistente e aderente às demandas do mercado, uma equipe multidisciplinar e um planejamento cuidadoso para execução são também pontos muito importantes.
Mas, em ambos os casos, o sucesso está muito relacionado a como nos preparamos para as adversidades e intempéries. Clima, seca, pragas, produto substituto, concorrência, financiamentos, quebras na equipe entre outros tantos problemas importam muito.
O ponto-chave é como reagimos a elas. Por isso, dedicação, trabalho duro e capacidade de reação são cruciais.
“O documento da terra não vai lhe dar mais milho, nem feijão. Não vai botar comida na nossa mesa. (…) Está vendo esse mundão de terra aí? O olho cresce. O homem quer mais. Mas suas mãos não dão conta de trabalhar ela toda, dão? Você sozinho consegue trabalhar essa tarefa que a gente trabalha. Essa terra que cresce mato, que cresce a caatinga, o buriti, o dendê, não é nada sem trabalho. Não vale nada. Pode valer até para essa gente que não trabalha. Que não abre uma cova, que não sabe semear e colher. Mas pra gente como a gente a terra só tem valor se tem trabalho. Sem ele a terra é nada.”
Esse trecho, retirado do livro “Torto Arado” (2018) – Itamar vieira Junior (Vencedor dos prêmios Oceano e Jabuti), na minha concepção é uma obra prima pelo jogo de palavras e significado que o autor conseguiu expressar. A leitura me remeteu imediatamente à saga (muitas vezes espetaculosa) que envolve a formação e desenvolvimento de startups. Sobre esse propósito, publiquei em 25/09/2017 o artigo (https://keroinovar.com.br/startups-um-novo-mundo-dentro-do-velho-mundo/) no qual falei sobre os sonhos e desafios do mundo empreendedor e também sobre o conceito de startup.
O que esse trecho belíssimo e visceral tem a ver com o artigo mencionado, aliás publicado um ano antes desse livro?
Poderia sintetizar a resposta em duas palavras: dedicação e trabalho.
Digo isso pela minha longa vivência no meio, tendo participado de inúmeras discussões (mentorias e avaliações), com os próprios empreendedores sobre o sonho de se tornar mais um “pop star” do empreendedorismo e se transformar em um unicórnio em tempo recorde (ou seja, sua startup atingir o valor de mercado superior a 1 bilhão de dólares). Todo esse glamour será atingido de forma “exponencial” (para usar uma palavra da moda) a partir de sua ideia que, na concepção do time de empreendedores, via de regra, é “totalmente disruptiva”.
O sucesso não chega por acaso
Voltando ao trecho do livro, uma personagem luta para conseguir o documento da posse da terra (não que esse não seja importante). Mas o narrador traz a reflexão de que é preciso algo mais. É preciso “trabalhar a terra”, dedicar trabalho, semear, cultivar, cuidar, tirar as ervas daninhas para só então colher seus frutos. E diz mais: sozinho não se chega a lugar nenhum. Todo mundo sabe que é o trabalho de muitos que gera boas colheitas.
Há uma expressão que gosto muito de usar: o cemitério está cheio de boas ideias.
A mensagem que gostaria de deixar é que, assim como a terra sem trabalho e sem várias mãos ajudando no seu cultivo só nasce mato, uma boa ideia sem um time de empreendedores não chega a lugar nenhum. É necessário incluir mais mãos e cérebros para colaborativamente, desenvolverem ainda mais a ideia e seu propósito. A busca por network, eventos, apoio financeiro e aceleração (funding) são evidentemente importantes. Mas sem o trabalho árduo de alavancar e tornar o negócio real, a partir da ideia inicial, a coisa não vai. Afinal, quem vai investir ou apoiar um nada?
Power-point bonito não garante emissão de nota fiscal.
Para ser realmente um startup é necessário um grupo coeso, que saiba pensar e trabalhar horizontalmente, dando importância a cada cérebro e tendo em mente que uma ideia trabalhada passa a ser de todos. Isso é colaboração.
Desta forma, acredito no sucesso do empreendimento e que possa satisfazer o conceito inerente a uma startup que é ter uma ideia de valor, com uma proposta de valor significativamente diferente e que alcance um número muito grande de clientes e de forma muito rápida.
Caso contrário, o cemitério de boas ideias passa a ser o destino iminente.
Crédito: Foto Rodolfo Clix no Pexels
Estrategista em Inovação e Empreendedorismo pela Babson College – USA. Conselheiro de Empresas em Inovação e Visão de Futuro. Evangelista em ESG através da Inovação Colaborativa. Ex-executivo e consultor da IBM Silicon Valley (USA) e IBM Brasil. CEO, VP de AgTech da SUCESU Minas e founder da KER INNOVATION. (https://www.linkedin.com/in/maurocarrusca/).
Te convidamos a navegar pelo site para conhecer o conceito de Inovação Colaborativa e acessear outros artigos e posts.
https://keroinovar.com.br/wp-content/uploads/2021/11/O-impacto-da-IoT-na-vida-das-pessoas-4.jpg10801080Kero Inovarhttps://keroinovar.com.br/wp-content/uploads/2020/05/KER-logomarca-degrade-1.pngKero Inovar2021-11-22 12:06:492024-08-28 17:26:39A Startup e a Terra: preparar, cultivar e colher